Poucas empresas no mundo podem se orgulhar de ter entre os ítens mais vendidos no mundo um ícone com meio século de existência. O MC Donald’s é uma delas! No mês de agosto a rede celebra globalmente os 50 anos do Big Mac, sanduíche que virou o símbolo da marca. O lanche é preparado da mesma maneira em mais de 120 países. No Brasil o público aprecia a receita original americana, porém, com ingredientes 100% nacionais.
Criado pelo franqueado Jim Delligatti para atrair o público adulto para o seu restaurante em Pittisburg (Pensilvânia), o burger foi sucesso absoluto desde que entrou para o cardápio. Contudo, nem os mais otimistas poderiam imaginar que anos depois, mais de 1,5 bilhão de sanduíches seriam vendidos diariamente no mundo. Os brasileiros consomem cerca de 1 milhão de unidades por dia.
A receita de Deligatti sofreu apenas uma alteração ao ser incorporada ao cardápio fixo da rede, com a mudança do molho especial para o que se conhece hoje, feita para facilitar sua produção em larga escala. Os demais ingredientes, conhecidos “de cor e salteado”, permanecem intocados até hoje: dois hambúrgueres, alface, queijo, cebola, picles e pão com gergelim.
A combinação de sucesso, além de gerar o sabor clássico, resulta também em uma combinação nutricionalmente balanceada. A proteína da carne bovina, com o carboidrato do pão e as fibras da salada, além dos demais ingredientes, somam 502 calorias. O resultado soma menos que uma porção de sashimis (12 unidades têm, em média, 510k) ou um prato de arroz, feijão e picadinho de carne (686k).
Hoje em dia o Big Mac é o pilar de uma das maiores mobilizações solidárias do país, o McDia Feliz – que completa três décadas em 2018. A ação já pôde gerar mais de R$ 200 milhões, investidos em projetos de prevenção e combate ao câncer infanto-juvenil em todo o país. No Rio Grande do Norte os recursos são revertidos à Casa Durval Paiva e a próxima edição acontece no dia 25 de agosto.
Nesses 50 anos o sanduíche aplica mudanças em hábitos alimentares, serve de referência para artistas plásticos, estilistas e chega a inspirar teorias econômicas. Em 1986, a revista inglesa The Economist chegou a criar o Índice Big Mac, com base na teoria da “paridade do poder de compra”; para tangibilizá-la escolheram o burger presente no mundo inteiro. Desde então, o indicador – que tem por referência os preços do Big Mac em diferentes moedas – tem sido utilizado na análise de políticas cambiais.