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Mitos e verdades sobre os vinhos

25/09/2018
Laís Jordão – Consultora da Adega São Cristóvão

A cultura do vinho, muito difundida na Europa, fez com que a pessoas daquela região já nascessem com o hábito de apreciar diariamente essa bebida. De tanto realizar esse ritual de degustação, é comum encontrar indivíduos que contrariam alguns princípios de harmonização gastronômica. No Brasil esse costume ainda conquista o brasileiro aos poucos, mas boa parte ainda desconhece como a bebida é produzida e não sabe que existem algumas dicas para consumir cada tipo de rótulo. Pensando nisso, o Gastrônomo bateu um papo com a consultora da Adega São Cristóvão, Laís Jordão, para esclarecer alguns mitos e verdades sobre os vinhos.

É possível definir um bom rótulo de vinho?

Um bom vinho é produzido desde a preparação do solo e do cuidado com a uva. Geralmente os bons vinhos têm uma produção mais caseira e artesanal, mas hoje em dia já existe muita tecnologia aplicada à produção que melhora a qualidade deles. Os bons vinhos trazem cuidados desde o cultivo da fruta, que vai resultar dentro da garrafa uma bebida bem cuidada, elaborada e natural. Também não deve conter o açúcar que não seja da própria fruta ou conservantes.

Qual a diferença entre os principais tipo de vinho?

Existem quatro tipos de vinho: espumante, tinto, branco e de sobremesa, também conhecidos como licorosos. A principal diferença está na uva e no modo de produção. No caso dos espumantes é feito um vinho base, geralmente branco, que depois é passado por um processo de gaseificação. Essa processo pode ser natural, com fermentação de leveduras, ou artificial, produzida em tanque. Os vinhos tintos são feitos de uvas tintas, ou seja, a uva tem a casca (rica em tanino – pigmento roxo) e a polpa (onde está o mosto – sumo da fruta). A partir da maceração, é produzido o suco tinto que fermenta e produz álcool. O vinho branco não possui tanino, já que a uva é branca e possui estrutura diferenciada. Geralmente são mais leves e a casca não é macerada junto à polpa. O mosto é fermentado assim como no vinho tinto e o açúcar se transforma em álcool. Os vinhos licorosos são produzidos de diversas maneiras, mas geralmente contém uma quantidade de açúcar maior e são concentrados.

5 tintos para todas as ocasiões: Portas do Sol, Convento da Serra, Yali e Quíchua. Clique aqui para ver o post.

Todo vinho seco é amargo?

Temos o vinho seco e o suave. O vinho seco, na hora que fermenta, transforma a maior parte do seu açúcar em álcool. Já os vinhos suaves, trazem uma maior quantidade de frutose e podem ser feitos de forma mais artificial ou natural. Mas essa percepção de ser amargo ou não vai muito do paladar e do costume de quem aprecia.

Quanto aos espumantes, essa regra também vale para brut e demi-sec ?

Existem três categorias de espumantes: moscatel ou lambrusco, demi sec e brut. No moscatel o espumante tem um teor de açúcar maior. O demi sec tem um teor de açúcar menos do que o moscatel e mais do que o brut. O brut vai ter uma quantidade bem pequena de açúcar.

E os vinhos rosés?

Esse tipo de espumante basicamente leva uma uva tinta e uma uva branca, geralmente é um blend. Também pode levar somente uva tinta, mas o contato da casca com o mosto vai ser bem breve e sem tanta maturação para não absorver muito tanino.

Fillet ao molho gorgonzola com vinho tinto. Clique aqui para ver a receita.

Quanto à harmonização, os tintos combinam com carne vermelha e brancos com carne branca?

Os dois precisam casar, seja por semelhança (leve com comidas leves) ou então por contraste (complexos ou mais ácidos com um prato mais elaborado). Nesse jogo de harmonização geralmente se indica vinho branco, que é mais leve, com peixe ou frango, para que o vinho não mate a comida nem vice-versa. Os vinhos tintos mais encorpados são indicados para alimentos mais “pesados”, bem elaborados ou condimentados. O espumante pode servir como aperitivo, iniciando o ritual de se comer bem.

O vinho deve ser consumido natural, resfriado ou gelado?

Quando resfria-se um vinho, ao apreciar a bebida as papilas gustativas da nossa boca ficam levemente seladas, então não é possível absorver plenamente o sabor da bebida. É indicado que os vinhos tintos mais leves sejam resfriados em torno de 12ºC ou 14ºC; os mais encorpados, mais naturais possíveis, por volta dos 18ºC para conseguir sentir melhor o sabor. A temperatura ideal dos vinhos brancos é de 8ºC ou 9ºC. Já os espumantes devem ser consumidos em temperatura de cerveja, bem gelados. O ideal é colocar no freezer por alguns minutos e acompanhar a temperatura por meio de um termômetro de garrafa, encontrado facilmente em supermercados ou lojas específicas.

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Iago Cavalcanti

Iago Cavalcanti

Despertei interesse pela gastronomia ainda criança. Aos 7 anos fiz brigadeiro na casa da minha avó depois de achar a receita numa coleção de confeitaria que eu costumava folhear escondido. Na adolescência cozinhar virou um hobby e criei o Conversa Gastronômica ainda na faculdade. Sou jornalista formado pela Universidade Potiguar e levo a vida de “gastrônomo” blogueiro como profissão.

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