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É chocolate ou não? Entenda um produto “sabor chocolate”

12/08/2025

O chocolate é uma paixão mundial inegável. Desde a sua invenção pelos Olmecas na Mesoamérica, região que hoje corresponde ao México, a bebida obtida a partir do cultivo e fermentação do cacau era tida como a bebida dos deuses. Mas como, atualmente, tantos produtos usam apenas o termo “sabor chocolate” no rótulo? Apesar de mais baratos, eles podem esconder uma composição bem menos nutritiva.

De maneira bem simples, alimentos “sabor chocolate” imitam o gosto do ingrediente, mas não são de fato aquele insumo/produto. Isso porque não seguem os critérios mínimos estabelecidos pela legislação brasileira. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define que para um produto ser chamado de chocolate no Brasil, precisa ter pelo menos 25% de sólidos de cacau na composição.

“Isso inclui massa de cacau, cacau em pó e manteiga de cacau. Sem isso, o produto não pode legalmente receber esse nome e, por isso, surge a necessidade de utilizar na embalagem o termo ‘sabor chocolate’, indicando que aquele alimento apenas lembra o sabor, sem atender às exigências da categoria chocolate”, explica Anete Mecenas, coordenadora do curso de pós-graduação em Nutrição da Estácio.

A regra está amparada na Resolução RDC nº 264/2005 da Anvisa, conforme estabelecido também pela RDC nº 429/2020 e pela Instrução Normativa nº 75/2020, que trata da rotulagem nutricional de alimentos no Brasil. Na prática, a nutricionista explica que a diferença nasce na composição do produto e afeta a sua qualidade.

Composição impacta preço e classificação do produto

No chocolate de verdade, o cacau é o ingrediente principal. Já os produtos “sabor chocolate” usam substitutos alternativos, como aromatizantes, intensificadores de sabor e gorduras vegetais. O resultado é um produto com gosto que lembra o chocolate. “É o que vemos, por exemplo, em coberturas de bolinhos, biscoitos recheados e sorvetes ‘sabor chocolate’. Eles têm muito mais gordura, açúcar e aditivos do que cacau”, alerta Anete.

O preço mais barato é outro fator que chama atenção, e a resposta está nos ingredientes. “O cacau, especialmente a manteiga de cacau, é um dos componentes mais caros na fabricação de chocolate. Ao substituir essa matéria-prima, o custo de produção cai bastante”, complementa.

O processo industrial do chocolate também é mais complexo e caro, com etapas como conchagem (com melhora da textura e sabor) e temperagem (para brilho e firmeza). Nos produtos sabor chocolate, isso não ocorre.

“Embora sejam mais acessíveis no preço, esses produtos costumam ter alta quantidade de gordura de má qualidade, açúcar e aditivos químicos, com pouco ou nenhum dos benefícios do cacau, que é rico em antioxidantes naturais”, destaca. A nutricionista explica que isso não quer dizer que esses produtos não possam ser consumidos, mas é importante saber o que está levando para casa.

Olhar o rótulo é um ato de autocuidado e segurança alimentar. Além disso é importante observar a lista de ingredientes, que deve estar organizada em ordem decrescente. O primeiro item da lista é aquele que está presente em maior quantidade no produto, já o último, é o que está em menor quantidade.

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Iago Cavalcanti

Iago Cavalcanti

Despertei interesse pela gastronomia ainda criança. Aos 7 anos fiz brigadeiro na casa da minha avó depois de achar a receita numa coleção de confeitaria que eu costumava folhear escondido. Na adolescência cozinhar virou um hobby e criei o Conversa Gastronômica ainda na faculdade. Sou jornalista formado pela Universidade Potiguar e levo a vida de “gastrônomo” blogueiro como profissão.

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